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quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Todos os Preceitos e a Árvore da Vida

Um dos assuntos relatados na nossa Porção Semanal (Bereshit) é o mandamento de D’us a Adam, para não comer da Árvore do Conhecimento do bem e do mal. Nas interpretações bíblicas (Midrash) consta que o mandamento de não comer da árvore foi dado a Adam na sexta-feira à tarde, e a ordem era somente até a entrada do Shabat. Isto significa que a proibição de comer da árvore teria a duração e obrigação de apenas três horas. No entanto, Adam não conseguiu conter-se e transgrediu esse preceito, comendo do fruto da árvore.

Surge uma pergunta: como é possível que Adam, formado pelo próprio D’us, “uma criatura das palmas de Hashem”, não conseguiu conter-se e deixar de comer da árvore por apenas um curto tempo? A resposta a isso é: toda a intenção do instinto mau é fazer com que o judeu contrarie a vontade Divina, impedindo-o de cumprir os preceitos, fazendo-o transgredir os mandamentos Divinos.

Portanto, quanto mais importante a ordem, quanto mais elevado o cumprimento de um preceito, mais esse instinto empenha-se para impedir a realização do mandamento.

Cada um de nós, de vez em quando, sente essa batalha dentro de si mesmo. Existem preceitos que aparentemente são fáceis de cumprir, e mesmo assim encontramos muita dificuldade para realizá-los. O mau instinto atrapalha o seu cumprimento, pois possivelmente esse mandamento específico é muito importante para nossa alma.

O mesmo acontece em relação a Adam. Pode parecer muito fácil cumprir a ordem de não comer da árvore, mas pela sua grande importância (como vemos pelas consequências dessa falha), o mau instinto se empenhou muito para incitar Adam ao pecado.

A Árvore do Conhecimento ensina que um judeu nunca deve pensar que realizará um preceito mais sério da melhor forma possível, porém no caso de uma ordem mais leve, não irá cumprí-la da mesma forma. De vez em quando, justamente um preceito que aparentemente se apresenta simples é tão importante, e deixar de cumpri-lo pode causar uma imensa descida.

Isso nos ensina que devemos cumprir todos os mandamentos da melhor forma possível, sem distinguir entre um preceito e outro.

Extraído do Licutê Sichot, vol. III, págs. 747-748

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Nova URL do Blog da Ushemo Echad

Após quase 1 ano de existência, sendo uma Rádio 100% Online, a Ushemo Echad está gradativamente mudando de endereço em seu Blog e este é o NOVO ENDEREÇO DE URL DA NOSSA RÁIDO: www.radioushemoechad.blogspot.com.br.

Estaremos mantendo o endereço anterior (http://radiojudaica.blogspot.com.br) até todos estarem familiarizados com o novo endereço do Blog da rádio.

Significado de Yom Kipur e Interrupção da Programação da Rádio

NESTE DIA SAGRADO DE YOM KIPUR INTERROMPEMOS A PROGRAMAÇÃO DA RADIO

Dentro de algumas horas, ao pôr do sol desta sexta-feira dia 03/10/2014 ao pôr do sol de sábado dia 04/10/2014 iniciaremos a observação do dia sagrado de Yom Kipur.

Vamos aproveitar a ocasião para estudar sobre o significado de Yom Kipur, um dia de busca do perdão do Eterno, bendito seja Ele, conforme instruído em sua Torah:

Leitura da Torah para Yom Kipur:
  - Bamidbar 29:7 até 29:11
  - Vayikrá 16:1 até 16:34

Em Yom Kipur, este vínculo entre a essência de um judeu e a Essência de D'us revela-se em cada judeu – e por isso todas as manchas em sua alma causadas pelos pecados são automaticamente removidas.

Esta é a diferença entre a expiação de Yom Kipur e aquela de qualquer outra época. Na última, o pecado causa manchas na alma, e por isso a pessoa deve trabalhar ativamente para conseguir a expiação – arrependendo-se, o que produz um relacionamento mais profundo entre o homem e D'us.

A maior expiação de Yom Kipur, entretanto, vem com a revelação de um vínculo tão elevado que, em primeiro lugar, nenhuma mancha pode ocorrer.

Este conceito é expresso no serviço de Yom Kipur do Cohen gadol, o Sumo Sacerdote, que representava todo o judaísmo. Um dos momentos mais importantes daquele serviço era sua entrada no Santo dos Santos, sobre o qual a Torá diz: "Nenhum homem deve estar no Ohel Moed quando ele entra para fazer expiação." O Talmud comenta que isto se refere até mesmo aos anjos. Ninguém, homem ou anjo, poderia ficar no Santo dos Santos naquela hora, pois o serviço de Yom Kipur é a revelação da unidade essencial entre os judeus e seu Criador. Apenas o judeu e D'us estão lá – sozinhos.

A obtenção do perdão

Os Rabis afirmam que a pessoa deve primeiro arrepender-se, e então obterá a expiação especial de Yom Kipur (que é infinitamente mais elevada que aquela conseguida apenas pela teshuvá).

Mas como Yom Kipur consegue isto? A expiação não é meramente a remissão da punição pelo pecado; significa também que a alma de um judeu é purificada das máculas causadas pelo pecado. Além disso, não apenas nenhuma impressão das transgressões permanece, como as transgressões são transformadas em méritos.

Que isto possa ser atingido através de teshuvá é compreensível; um judeu sente genuíno remorso pelas falhas cometidas erradicando o prazer que extraiu dos pecados.

Sua alma é então purificada. O próprio pecado deve ser visualizado como uma contribuição ao processo de teshuvá.

Uma transgressão separa a pessoa de D'us. O sentimento de ser afastado de D'us age como um lembrete para o retorno, para estabelecer um vínculo mais intenso com o Criador.
O que é a expiação obtida através de Yom Kipur? Se a expiação significa apenas a remissão da punição, seria compreensível que "o próprio dia" pudesse abolir a punição que de outra forma seria devida pelos pecados de alguém através do ano.

Mas a expiação, como dizemos, significa também a purificação das manchas da alma. Como pode "o próprio dia," sem a força transformadora de teshuvá, atingir este ponto?

Três níveis no vínculo de um judeu com D'us

O pecado afeta o vínculo de um judeu com D'us, e há três diferentes níveis neste vínculo:

1 – O relacionamento estabelecido por um judeu através do cumprimento das mitsvot: a aceitação do jugo celestial por parte do judeu e sua prontidão em seguir as diretivas de D'us estabelecem um vínculo entre ele próprio e D'us.

2 – Uma conexão íntima, mais profunda que a primeira. Como este vínculo transcende aquele forjado pela aquiescência com a vontade de D'us, permanece válido mesmo quando alguém transgride aquela vontade e por causa disso prejudica o primeiro nível do relacionamento, que a teshuvá tem o poder de purificar as manchas na alma, causadas pelo pecado – o que enfraqueceu o nível inferior da conexão.

3 – O vínculo unindo a essência de um judeu com a Essência de D'us. Isto não é restrito a nenhum vínculo, e transcende toda a expressão humana. Ao contrário dos dois anteriores, este relacionamento não pode ser produzido pelo serviço do homem a D'us, mesmo o serviço de teshuvá, pois as ações do homem, não importa quão elevadas, são inerentemente limitadas. Pelo contrário, este é um vínculo intrínseco à alma judaica, que é "uma parte do D'us acima" – e neste nível, o judeu e D'us são completamente um só.

Como este vínculo transcende todos os limites, não pode ser afetado pelas ações do homem. Assim como não pode ser produzido pelo serviço do homem a D'us, da mesma forma não pode ser prejudicado pela omissão do serviço ou através do pecado. Pecados e máculas não podem tocar este nível.

A unidade entre o judeu e D'us 

Em Yom Kipur, este vínculo entre a essência de um judeu e a Essência de D'us revela-se em cada judeu – e por isso todas as manchas em sua alma causadas pelos pecados são automaticamente removidas.

Esta é a diferença entre a expiação de Yom Kipur e aquela de qualquer outra época. Na última, o pecado causa manchas na alma, e por isso a pessoa deve trabalhar ativamente para conseguir a expiação – arrependendo-se, o que produz um relacionamento mais profundo entre o homem e D'us. A maior expiação de Yom Kipur, entretanto, vem com a revelação de um vínculo tão elevado que, em primeiro lugar, nenhuma mancha pode ocorrer.

Este conceito é expresso no serviço de Yom Kipur do Cohen gadol, o Sumo Sacerdote, que representava todo o judaísmo. Um dos momentos mais importantes daquele serviço era sua entrada no Santo dos Santos, sobre o qual a Torá diz: "Nenhum homem deve estar no Ohel Moed quando ele entra para fazer expiação." O Talmud comenta que isto se refere até mesmo aos anjos. Ninguém, homem ou anjo, poderia ficar no Santo dos Santos naquela hora, pois o serviço de Yom Kipur é a revelação da unidade essencial entre os judeus e seu Criador. Apenas o judeu e D'us estão lá – sozinhos.

Revelação da essência do judeu

Tal revelação é possível não apenas no Templo Sagrado, através do Cohen Gadol, mas para todo judeu em suas preces de Yom Kipur. Este é o único dia do ano que tem cinco serviços de prece, correspondendo aos cinco níveis da alma.

Na última prece do serviço, Ne'ilah, o quinto e mais elevado nível da alma é revelado, um nível que é a quintessência da alma. "Ne'ilah" significa "trancar", indicando que naquela hora os judeus estão trancados sozinhos com D'us. A essência de um judeu é mesclada e unida à essência de D'us.
Yom Kipur, então, é um dia no qual não existem fatores externos, quando apenas a essência do judeu espalha seu brilho.

Teshuvá pode erradicar o pecado e as manchas na alma; Yom Kipur transcende inteiramente o conceito de pecado e arrependimento – e por isso traz uma expiação mais elevada que em qualquer outra época.

Leis e costumes no dia de Yom Kipur

Pergunta:

Como é proibido jejuar no Shabat, jejuamos em Yom Kipur se cair no Shabat?

Resposta:

Esta pergunta está correta; todos os outros dias de jejum são adiados até domingo quando caem no Shabat.

 - 1 No entanto, ao contrário de todos os outros jejuns, o de Yom Kipur não é adiado, sendo plenamente observado mesmo no Shabat.

- 2 A Torá chama Yom Kipur de “Shabat shabaton” – “O Shabat dos Shabats”,

- 3 implicando que tem precedência sobre o Shabat.

Segundo os ensinamentos chassídicos, o fato de Yom Kipur cair no Shabat não nos “priva” dos prazeres – comer, beber, descansar etc. – que o Shabat normalmente nos proporciona. A natureza extremamente sagrada de Yom Kipur atinge os mesmos objetivos, embora de maneira mais elevada, mais espiritual.

Aqui estão duas explicações sobre esse tópico, extraídas das obras chassídicas:

1 – O Rei David diz:4 “Veja, o olho de D'us é dirigido para aqueles que O temem, aqueles que esperam Sua bondade, para resgatar sua alma da morte e sustentá-los em fome. As palavras hebraicas “para sustentá-los em fome” também podem ser traduzidas como “para sustentá-los com fome”. Num sentido espiritual, fome refere-se ao anseio da alma pela proximidade com D'us, um anseio que deriva do fato de que a alma é “uma parte do D'us acima”5 e sempre deseja reunir-se com sua Fonte. Em Yom Kipur, quando a alma, seus desejos e necessidades são banidos, somente essa fome, essa busca pela espiritualidade, é suficiente para saciar e satisfazer a pessoa. No dia mais sagrado do ano, somos abastecidos não por carboidratos e proteínas, mas pela revelação de nossa própria essência e seu relacionamento intrínseco com D'us.

2 – A necessidade física humana de nutrição vem da necessidade da alma de ser energizada pelas centelhas divinas inerentes dentro de cada criação física. Isso é porque a alma tem muitos níveis, e somente os mais baixos são expressos no corpo, e esses níveis de alma exigem a nutrição espiritual derivada de vários alimentos. A essência da alma, porém, é muito mais elevada que essas centelhas, e portanto não tem necessidade de ser fortificada pelo seu consumo. Assim, em Yom Kipur, quando essa essência está revelada e expressa em todo judeu, não há necessidade de comer ou beber.

Que possamos todos vivenciar um Yom Kipur elevado, um Yom Kipur que lance seu sagrado brilho – e tenha um efeito concreto – sobre o Ano Novo inteiro e abençoado.


Fonte: pt.chab.org.br

Mitzvá do dia - Positiva Nº 11- Talmud Torah - Estudar a Torá

A mitsvá número 11, conforme reunido e enumerado pelo Mestre Rambam, de abençoada memória, é a ordem Divina de ensinar e estudar a sabedoria da Torá, conhecida também como Talmud Torá.


Podemos encontrar a fonte deste mandamento na Torah no livro de Devarim 6:6,7 que nos diz: “E estas palavras que eu te ordeno hoje estarão sobre o teu coração, e inculcarás a teus filhos...”
Este mandamento está repetido muitas vezes: como em Devarim 11:19 “E ensina-los-eis”; Devarim 31:12 – “Para que aprendam”.  A importância deste mandamento e a obrigação de cumpri-lo estão enfatizadas em várias passagens do Talmud (que é a Lei Oral que explica a Torah).

O Sifri e Gemara tem vários comentários sobre cada versículo. No entanto, os comentários sobre o primeiro versículo se relaciona com a aprendizagem pessoal (por exemplo, "'falar sobre eles" - e não sobre outros assuntos "," * Veshinantam * - que as palavras da Torá deve ser acentuada em sua boca ") ou ensinar outros estudantes (por exemplo, "dos seus filhos" quando na Torah cita-se que ensinaremos Nossos Filhos, estes filhos também são os alunos que nos propomos a ensinar... "); enquanto que o segundo verso é entendida como dirigida para ensinar Torá para crianças (por exemplo, "assim como uma criança fala, seu pai ... ensina Torá").

Nos casos mais específicos e situações mais diferenciadas, quando uma pessoa não teve pai para ensiná-la Torah, ela deve se encarregar de contratar um Professor ou Mestre da Torah para cumprir a mitsvá e consequentemente ensinar a seus filhos o que aprendeu com seu Mestre e Pai sobre Torah.

No versículo de Devarim capitulo 6 verso 7 “e as inculcarás a teus filhos, e delas falarás sentados em tua casa e andando pelo caminho, ao deitar-te e ao levantar-te.” Podemos de duas maneiras explicar esse versículo. Ou a Torá está ordenando-nos a ensinar nossos filhos (basicamente, o tempo todo); ou então a Torá está nos ensinando que a nossa forma de ensinar é pelo nosso próprio comportamento - em todos os momentos! Embora a tradução mais direta de "Beshivtechá ..." é "ao deitar-te" - que também pode ser entendido como "através de seu deitar ..."

Ensinar nossos filhos não é algo que podemos isolar nosso próprio comportamento ou da nossa própria aprendizagem. Se não estamos aprendendo a cada oportunidade, estudando a Torá "quando estamos em casa e quando estamos longe ..." então não podemos razoavelmente esperar que nossos filhos se comportam de forma diferente. Eles aprendem não só pelo que dizemos, mas, muito mais poderosamente, pelo que fazemos.

Segundo nossos sábios está claro pela Torah que as mulheres não são obrigadas a obedecer a este mandamento.  Em que sentido? No sentido de o Pai instruir a Torah o seu Filho e a mãe instruir a Torah a sua filha. Em Mishlei (Provérbios) capítulo 30 sabemos que a Lei da Benevolência está na boca da esposa judia virtuosa.  Mas, sabemos que não existe uma restrição explicita para uma mãe ensinar o seu filho e estudar Torah, existe apenas a opção de se isentar, isso abre brecha para que por amor e compreensão mútua o pai e mãe colaborem entre si para um bom ambiente de ensino da Torah em seus lares, mas o líder responsável e obrigado a conduzir estes estudos é o pai.

Mas qual é a importância de estudarmos a Torah?
Estudamos Torah, porque isso é o que define a nossa relação com Hashem - Assim como nós acreditamos em Deus, amando-o, temendo-o e crendo na Sua unidade; Assim nós devemos O imitar aqui neste mundo físico; Porque o estudo da Torah nos condizirá a uma constante relação de proximidade para retificarmos e praticarmos Teshuvá. Da mesma forma que evitemos qualquer tipo de crenças ou práticas estrangeiras que lhes estão associados (Avodah Zarah) - da mesma forma que falamos as palavras de sua Torah e meditamos em todos os momentos porque isso nos trará e aumentará o vínculo mais constante com a Elevada presença e luz Divina que podemos manter - através do nosso intelecto, o que nos faz verdadeiramente humanos e reflete a "imagem de D-us", no qual fomos criados.

O estudo da Torá também nos trará não só um vinculo forte com Hashem, mas também este estudo constitui uma forma de adoração como são a oração, bênçãos, etc.
O Sifri Cap. 85 afirma que devemos  adorá-Lo através do estudo da Sua Torá, adorá-Lo no Seu santuário.
E esta foi o resumo da Mitsvá positiva de número 11 do tipo faça “Estude a Torah” – Talmud Torá.  Que o D-us Eterno, bendito seja ele, abençoe os lares de todos os ouvintes e venhamos a criar um ambiente propício em todos os nossos lares para o Estudo da Torah!


Shalom e até a próxima!

Bibliografia:
  - Torá - Editora Sefer;
  - Sefer Hamitzvot do Rambam - 613 Mitzvot - Editora Sefer
  - http://www.torah.org/learning/rambam/talmudtorah/tt1.3.html
  - http://bible.ort.org/books/torahd5.asp?action=displaypage&book=5&chapter=6&verse=7&portion=45 

Leitura do Sefer Torah - Parashat 53 - Haazinu

Leitura da Parashat Haazinu:

Mensagem para este Rosh Hashaná

SHANÁ TOVÁ UMETUKA
PARA TODOS!

Um ano bom, de boa configuração, e doce, na medida que estamos imersos na Luz do Eterno, o que faz que tudo se torne doce, mesmo as coisas que a princípio eram amargas! 

EM ROSH HASHANÁ (YOM TERUÁ) FAÇA UMA REFLEXÃO SOBRE OS SEUS ERROS, SE ARREPENDA E MUDE.

QUE AQUELES QUE AINDA ESTÃO PRESOS AO DOGMA DA IDÓLATRA DA TRINDADE, QUE SEJAM LIBERTOS. VAMOS RETORNAR AO ETERNO E A TORAH! FOI ISTO O QUE IESHUA ENSINOU!

LIBERTE-SE DA TRINDADE E SIRVA O D'US DE JACÓ! A IDOLATRIA É UM DOS PECADOS QUE PRIVAM A PESSOA DE ENTRAR NO MUNDO VINDOURO.

"A VIDA ETERNA é esta que conheçam a Ti (O ETERNO), como o ÚNICO D'US VERDADEIRO, o qual enviou Ieshua Hamashiach" (Encontra-se em Yochanan 17:3).

A dois mil anos o dogma da trindade tem levado muitos a cegueira espiritual. O "messias deus" criado por Roma tornou-se objeto de idolatria. A trindade entre todos os problemas causados, é responsável por um erro muito grave: DISTORCER A CONCEPÇÃO ACERCA DO ETERNO. Sabemos que na verdade o Sistema Religioso Romano criou uma "divindade" e um "messias deus", porém comete um grave erro na medida em que atribui este conceito ao D'us verdadeiro.

A UNIDADE DO ETERNO é o aspecto fundamental para praticarmos a genuína FÉ MONOTEÍSTA. O fato de O ETERNO SER UM, INDIVISÍVEL E INCORPÓREO é o ponto inicial e fundamental para entendermos o restante de Seus ensinamentos. Sem esta compreensão da UNIDADE do Eterno, a pessoa será levada a todo o tipo de enganos. Os membros deste sistema religioso hoje em dia adoram não somente os deuses da trindade, mas várias outras pessoas que de certa forma foram "divinizadas" embora de forma velada, na medida em que se tornaram objetos de veneração. Os segmentos que surgiram tentando reformar este sistema, embora tiraram as estátuas de adoração, continuam adorando alguém além do Eterno, o que constitui inegavelmente o pecado de idolatria. Adorar o Messias, atribuindo a ele deidade inegavelmente é um ato de idolatria. O interessante é que tanto os membros da instituição que fundou o sistema religioso romano, como as suas filhas, ambos enfatizam alguém mais, além do Eterno, para ser adorado e exaltado. Seja um "santo" ou a própria imagem do "messias deus", eles acabam recebendo mais atenção e adoração do que a "pessoa" da trindade que pretensamente representaria o Criador. D'us nos livre disto! Na verdade, não tem como concertar este sistema apóstata, e como Ieshua ensinou, não se pode colocar remendo novo em roupa velha. Em razão de tudo isto estamos tirando dos manuscritos com muito cuidado os ensinamentos genuínos de Ieshua e seus discípulos, os quais não foram adulterados e manipulados pelo sistema religioso romano.

O PROBLEMA MAIS SÉRIO É QUE A IDOLATRIA É UM DOS PECADOS QUE TEM O PODER DE PRIVAR UMA PESSOA DO MUNDO VINDOURO. Então, vamos TODOS fazermos parte do texto profético de ISAÍAS 2:2,3, voltando à ADORAÇÃO AO D'US DE JACÓ, O D'US UNO, INDIVISÍVEL E INCORPÓREO, e aprendendo a TORAH de Tsion e A PALAVRA DE D'US de Jerusalém. Que o Eterno livre as pessoas da idolatria ao messias e aos santos, e levem elas de volta a adoração ao ÙNICO D'US VERDADEIRO, O ETERNO. APENAS SOB UMA PERSPECTIVA GENUINAMENTE JUDAICA PODEREMOS ENTENDER E ABSORVER A VERDADE.

Termino com um ensinamento genuíno de Ieshua que afirma categoricamente que somente o ETERNO é o D'US VERDADEIRO. Atribuir adoração ao Messias Ieshua é desonrá-lo e desonrar o ETERNO, pois Ieshua veio para abrir uma porta para RETORNARMOS AO ETERNO E À TORAH, e não para se tornar objeto de adoração e levar as pessoas a se tornarem idólatras.

Ieshua ensinou:

"A Vida Eterna é esta que conheçam a Ti, como o Único D’us verdadeiro, o qual enviou Ieshua Hamashiach" (Encontra-se em Yochanan 17:3).

ADORE APENAS AO ETERNO. A IDOLATRIA É UM DOS PECADOS QUE PODEM PRIVAR A ENTRADA DE UMA PESSOA NO MUNDO VINDOURO!


Mitzvot do dia Ler o SHEMÁ DIARIAMENTE [KERIAT SHEMÁ] duas vezes


Vamos iniciar mais um comentário (com a ajuda dos céus) das 613 Mitzvot  de Hacadosh Baruch Hu, sendo esta Mitzvot de número 10 positiva do tipo faça, onde Hashem nos ordena ler e recitar o SHEMÁ diariamente, sempre pela manhã e à noite antes de dormir.

A prática deste mandamento se seguido diariamente, trará muitos benefícios espirituais
individuais a cada adorador sincero do Eterno Bendito seja o seu nome, pois a Luz do Eterno contigo habitará.
A fonte deste maravilhoso mandamento encontra-se no livro de Devarim 6:7 que nos diz:
"E dela falarás sentado em tua casa, andando pelo caminho, e ao deitar-te e ao levantar-te".

Explicações práticas desta miztvá (mandamento da Torá) estão explicados no tratado Berachót e no
Shulkhan Arukh
, no qual etá demonstrando que a leitura do Shemá [de manhã e à noite] foi ordenada por Hashem em sua Torá!

O Shemá é uma afirmação de nossa fé e confiança no D’us único e verdadeiro a quem devemos todas as bênçãos recebidas, desde o momento de nosso despertar, ao deitar, bem como nos momentos finais de nossa vida.

A leitura do Shemá como já expliquei é um mandamento positivo de número 10 da Torá que deve ser cumprido duas vezes ao dia: pela manhã na prece de Shacharit e após o anoitecer na prece de Arvit. Uma vez que o Shemá da manhã deve ser lido no primeiro quarto do dia, é aconselhável lê-lo logo após as Bênçãos Matinais,  antes da prece de Shacharit para não atrasar este horário (e durante a prece de Shacharit, o Shemá será lido novamente na seqüência normal da prece).

O Shemá é composto de três trechos da Torá (Devarim. 6:4-9; Devarim 11:13-21; e Bamidbar 15:37-41) que devem ser lidos  cuidadosamente e sem interrupção, seja por palavras, seja por gestos.

Para demonstrar reverência e temor a Hashem [Nosso Criador] Cobrem-se os olhos com a mão direita ao recitar o primeiro versículo do Shemá para maior concentração. Ao pronunciar o nome de D’us ("A-do-nai"), deve-se ter em mente que Ele é Eterno, existe, existiu e existirá.

Moshê, o nosso Mestre da Torá de abençoada memória, explica o significado de Pronunciarmos o SHEMÁ DIARIAMENTE na Parashat Vaetchanan.

Moshê explicou em detalhes o primeiro mandamento: "Crê em D’us." Disse ele:" Shemá Yisrael, Hashem E-lo-kê-nu, Hashem Echad", "Ouve, Israel, O Eterno é nosso D’us, O Eterno é Um."
Ao pronunciarmos este versículo, aceitamos o domínio de D’us.

No passado, as nações não conseguiam acreditar que havia um só D’us, também hoje o quadro não mudou pois seguimentos religiosos fundados após o primeiro século tem usurpado os escritos sagrados e apresentado dogmas de um deus trino ou um deus filho.
Alguns pensavam (e ainda pensam) que havia duas (ou mais) divindades: uma boa e outra má. Infelizmente muitas nações não acreditam num único D’us. Atualmente no Oriente há ainda povos que adoram ídolos.

No mundo ocidental muitas pessoas acreditam em D’us. (Ao mesmo tempo, entretanto, curvam-se a imagens e adoram um homem como deus.) E algumas pessoas "esclarecidas" não acreditam de todo na existência de D’us. Moshê ensinou a verdade a Benê Yisrael.
O mundo e o universo é governado por um único D’us O Sagrado Bendito Seja Ele.

Nossos sábios ordenaram que cada judeu proclamasse sua crença, recitando o versículo "Shemá Yisrael" duas vezes ao dia, pela manhã e à noite.

Se você olhar o versículo de Shemá num Sêfer Torá ou num Chumash, verá que duas letras desta frase têm o tamanho maior. São elas: áyin e dalet. (O áyin, a letra final da palavra Shemá e o dalet, no final da palavra echad).
Estas duas letras formam a palavra "testemunha". D’us disse: "Vocês, o povo judeu, são testemunhas de que sou um.
Na Outorga da Torá, vocês viram claramente que sou o único D’us."

Devemos por em mente e em prática o dever de todo e cada judeu ensinar o "Shemá" a seus filhos, em todas as gerações, sem esquecer a obrigação de amar e ensinar também a cada irmão judeu, por mais distante que se encontre hoje.  Deverá fazê-lo escutar e se aproximar.

E esse foi o comentário da mitzvot do dia, sendo esta a de número 10 onde tratamos sobre LER O SHEMÁ DIARIAMENTE [KERIAT SHEMÁ], SHALOM E ATÉ A PRÓXIMA e SHALOM A TODOS!
Bibliografia
   - Sefer Hamitsvot do Rambam - Editora Sefer;
   - pt.chabad.org.


Leitura do Sefer Torah - Parashat Shofitm ("juízes")

Resumo da Parashat
Shofetim trata primeiramente dos mandamentos a respeito da criação de um sistema de liderança na Terra de Israel, começando com a designação de cortes, juizes e oficiais em cada cidade. Após esboçar o processo de julgar um idólatra, a Torá ensina que a pena de morte deve ser imposta a qualquer erudito que pronunciar uma decisão contra o Grande Sanhedrin (Suprema Corte de 71 juizes) em Jerusalém, não importa o quanto sejam notáveis os eruditos envolvidos na disputa.

O povo judeu recebe ordens de requisitar um rei assim que estiver instalado em Israel. São relacionados alguns dos presentes especiais que devem ser dados aos cohanim, sacerdotes. Após descrever a natureza da profecia, a Torá repete as leis do Ir Hamiklat, cidade de refúgio para assassinos acidentais, e descreve o caso judiciário especial de Edim Zomemim, testemunhas conspiratórias.

A Torá então fala de vários aspectos da conduta da nação durante a guerra, dizendo-lhes para não temer os inimigos, e relacionando aquelas pessoas que estão isentas do serviço militar. Deve-se primeiro dar ao inimigo a oportunidade de paz, e o povo judeu deve ser cuidadoso para não destruir nenhuma árvore frutífera durante a batalha.

A porção da Torá conclui com o caso do assassinato não resolvido e com o ritual da eglá arufá, a novilha decapitada, que serve como expiação para o povo das cidades vizinhas por não terem impedido o assassinato.
Fonte: Pt.chabad.org - Bíblia Hebraica [Editora Sefer].



Halachá - Comer de Forma Digna (Não comer em pé)

1) É imperativo comer com Derech Eretz, de uma forma digna. De acordo com o Rambam (Sefer HaMitzvos, Lo Ta'aseh 195) e outros Poskim, comer de forma não digna pode ser uma transgressão de um ou mais transgressões bíblicas. (Veja Aruch HaShulchan Siman 157: 1 e Elya Rabá Siman 170: 23 o que ele cita o Shl "a)

2) Não se deve comer em pé. (Rambam Hilchos Dayos. 4: 3 Veja também Ben Ish Chai Parashat B'Har Siman 11) L'Chatchila, também é melhor não beber em pé. Embora muitas pessoas não sejam rigorosas com isso,o Ari era muito cuidadoso com isso. (Mishna Berura Siman 296.:. 6 Veja também Shu "t Rav P'Alim Vol 2 Siman 45)

Alguns Poskim sustentam que só os talmidei chachamim (estudiosos da Torá) precisam ser rigorosos para não beber em pé, mas outras pessoas não precisam ser rigorosas com isso. (Veja Shulchan Aruch Harav Siman 296.: 15 Ainda que, a partir de sua linguagem, os que não sejam talmidei chachamim devem tentar imitar os talmidei chachamim neste assunto quando possível)


Fonte: www.breslevcitybrasil.blogspot.com.br

Mitzvá do dia é a de número nove positiva


Shalom a todos, vamos ao comentário resumido das Mitzvot do Eterno (Hacadosh Baruch Hu), sendo a mitzvot de hoje o preceito de número nove positivo do tipo faça - Kidush Hashem [Santificar o Nome de Hashem, Nosso Criador]
Este mandamento tem com fonte na Torah o Livro de Vayicrá (Levítico) 22:32:
"Velo techalelu et-shem kodshi venikdashti betoch beney Yisra'el ani Adonay mekadishechem."
["E serei santificado entre os filhos de Israel"]

O que significa santificar o Nome do Sagrado Bendito Seja Ele?

Seu sentido está ligado a entendermos o dever de divulgar esta crença verdadeira (o Judaísmo estabelecido por Hashem) em público, sem temer danos de qualquer espécie. Mesmo se um tirano tentar forçar-nos a rejeitar a D'us (Louvado seja!), não devemos obedecer e, em vez disso, devemos  preferir a sentença de morte do tirano, e não devemos sequer enganar o tirano [agindo de tal forma] fazendo-o crer que rejeitamos [Qu o Eterno nos Livre disso], embora em nossos corações continuemos a crer em Hashem (Hacadosh Baruch Hu).
Sendo este mandamento imposto para que fosse observado por cada filho de Israel que devem estar sempre prontos a morrer nas mãos de um governo tirano por nosso D-us Eterno (Louvado seja!) e por nossa fé na Unidade absoluta, sendo Ele incorpóreo, indivisível e não existe nada e nenhum ser na terra ou nos mundos e realidades espirituais que possam ser comparadas com o Sagrado D-us.
Assim devemos observar e guardar na tábua dos nossos corações o exemplo digno dos fiéis:
Chananiá, Mishael e Azariá na época do perverso Rei Nabucodonosor [após destruição do primeiro templo
durante o exílio babilônico], quando o rei forçou o povo a prostrar-se diante do ídolo e todos assim o fizeram, inclusive os israelitas, e não havia mais ninguém lá para santificar o Nome de Hashem, pois estavam todos aterrorizados.  Essa foi uma grande vergonha para o povo de Israel, pois todos eles perderam o mérito de cumprir este mandamento (Mitzvá), sendo os únicos tementes a Hashem os jovens Chananiá, Mishael e Azariá.

Este mandamento (mitzvá) se aplica sempre em ocasiões como aquela, quando todo mundo estava aterrorizado
e era um dever declarar publicamente, naquela ocasião, que D-us é Um [Hashem Echad].

Hashem já havia prometido, através de Yeshaiahu, que o povo de israel não seria envergonhado por completo  naquele momento difícil, pois entre eles surgiram jovens sem medo da morte que derramariam seu sangue e proclamariam a fé, santificando o Nome de Hashem publicamente, como ele nos ordenou através de Moshê Rabeinu
(ou seja Moises como nosso Mestre).
Essa promessa está nas palavras: "Agora Yaakóv não ficará envergonhado, nem ficará seu rosto pálido; quando ele ver
que seus filhos, a obra de minhas mãos, no meio dele, santificam o meu nome" (Yeshaiahu 29:22-23)
Que nos esforcemos a sempre de todo coração a não permitir que o Nome do Eterno deixe de ser santificado.
Esta foi a mitzvá positiva do tipo faça de número nove SANTIFICAR O NOME DE HASHEM [KIDUSH HASHEM]

Que o D-us Eterno abençoe a todos, até a próxima e shalom!

Mitzvá do Dia é a de Número Oito

Shalom a todos! E a mitzvá de hoje em nossa rádio Ushemo Echad, é o mandamento positivo do tipo faça, é a Mitzvá que nos ordena a ASSEMELHARMO-NOS A D-US (TRILHANDO OS CAMINHOS DE HASHEM).

A fonte na Torah está em Devarim 28:9 "E andares por Seus caminhos". Sem dúvida, este mandamento é repetido e frizado várias vezes na Torah (conforme podemos conferir tambem em Devarim 11: 22 que nos diz "Que andes em todos os Seus caminhos") e no Tanakh, como podemos conferir em 1 Reis 3:14:

"E, se andares nos meus caminhos, guardando os meus estatutos, e os meus mandamentos, como andou Davi teu pai, também prolongarei os teus dias."

 Tehilim [Salmos] 128:1 "Feliz é aquele que reverencia o ETERNO e trilha Seus caminhos."

Salmos 119:15 "Meditarei nos teus preceitos, e terei respeito aos teus caminhos."

Iehoshúa [Josué] 22:5 "Somente tende cuidado de guardar com diligência os mandamentos e as leis que Moisés, o servo de D-us, vos ordenou: que ameis o Eterno, vosso D-us, andeis em todos os seus caminhos, guardeis os Seus mandamentos e O sirvais com todo o vosso coraçãoe com toda a vossa alma."

Irmiáhu [Jeremias] 10:23 "Ó Eterno! Sei que os caminhos do homem não são sua escolha. Ele [o homem] não tem poder para direcionar seus passos quando anda [na jornada da vida]."

 Ióv [Jó] 23:11 "Meu pé seguiu fielmente Seus passos; segui Seu caminho e Dele não me desviei."

Mishlê [Provérbios] 23:26 "Dá-me teu coração, ó meu filho, e que teus olhos acompanhem meu caminho,..."
Mishlê [Provérbios] 3:23 "Então andarás confiante pelo teu caminho, e o teu pé não tropeçará."

Sobre o versículo da Torah, registrado em Devarim 11:22, nosso sábios de abençoada memória comentam: "Assim como Hashem O sagrado louvado seja! é chamado de Misericordioso (Rachum), você deve também ser misericordioso; assim como Ele é chamado de Benevolente, você também deve ser benévolo; asim como Hashem é chado de Justo, você também deve ser justo; assim como Hashem é chamado de Piedoso (Chassid), você também deve ser piedoso."

Concluindo, vemos que em toda a Torah e em todo o Tanakh, há uma insistência em nos lembrar a importância de Seguirmos os caminhos de Hashem. Os sábios da Torah explicam Devarim 13:5 como significando que devemos imitar as boas ações e os elevados atributos pelos quais Hashem, Hacadosh Baruch Hu, é figurativamente descrito, uma vez que Ele é, de fato, sublime de forma imensuravelmente superior a toda essa descrição.

Mitzvá do Dia - Positiva de número sete

Shalom! A Miztvá que será comentada hoje é a mitzvá positiva do tipo 'faça' de numero sete - Que trata sobre JURAR EM NOME DE D'US [SHEVUÁ BISHMÓ HAGADÓL].

Este mandamento consiste em jurar exclusivamente em Nome do D'us Uno Hacadosh Baruch Hu, nos casos de sermos solicitados confirmar ou negar alguma coisa sob
circunstância de juramento, porque fazendo isto nós O Estaremos exaltando, honrando e lhe atribuindo grandeza.


Mitzvá do Dia

Shalom!
A mizvá que será abordada hoje é a mitzvá de número seis - Apegar-se a Hashem e aos sábios da Torah:

As Sete Leis Noéticas (Leis Universais)

No alvorecer da história humana, D’us deu ao homem sete leis para seguir a fim de que Seu mundo fosse sustentado. Chegará um tempo em que todos estarão preparados para regressar a este caminho. Será então o início de um novo mundo, um mundo de sabedoria e paz.

No âmago deste código moral universal está o reconhecimento de que a moralidade – na verdade, a própria civilização – deve ser baseada na crença em D’us. A menos que reconheçamos um Poder Mais Alto perante quem somos responsáveis, e que observa e conhece as nossas ações, não transcenderemos o egoísmo de nosso caráter e a subjetividade de nosso intelecto. Se o próprio homem é o árbitro do certo e errado, então o “certo” para ele será aquilo que deseja, independentemente das conseqüências para os outros habitantes da terra.

O que é mais bonito sobre estas leis é abrangência que elas proporcionam. Ressoam igualmente numa cabana na África ou num palácio na Índia, numa escola em Moscou ou numa casa suburbana nos Estados Unidos. São como as orientações de um mestre de música ou de arte; firmes, confiáveis e abrangentes – mas apenas uma base, e sobre esta base cada povo e toda pessoa pode elaborar.

“As Sete Leis” são uma herança sagrada de todos, um código que toda pessoa na face da terra pode usar como base para sua vida espiritual, moral e pragmática. Se pessoas suficientes começassem a incorporar estas leis em suas vidas, veríamos um mundo diferente em muito pouco tempo. Mais cedo do que podemos imaginar.

As Sete Leis

1.Reconheça que existe apenas um D’us que é Infinito e Supremo acima de todas as coisas. Não substitua este Ser Supremo por ídolos finitos, seja você mesmo ou outros seres. Esta ordem inclui atos como prece, estudo e meditação. O Eterno é UM (numeral indivisível) e não pode ser comparado com nenhum outro ser criado ou assemelhado a Ele, pois constitui grande transgressão.  O Eterno é infinito e não está limitado pelo tempo, não se limita a uma forma, não pensa como um ser humano e suas instruções e intenções são inescusáveis.

2.Respeite o Criador. Por mais frustrado ou furioso que você possa estar, não dê vazão a isto blasfemando contra o seu Criador. Isso inclui sub leis correspondentes a não profanar o Seu Nome e muito menos escrevê-lo ou pronunciá-lo em vão.  Não negativar ou duvidar de sua existência pois todos os seres criados, inclusive o homem, não podem ser comprovadamente declarados como seres existentes pois são como névoa que passa tão rapidamente (em suas curtas vidas assemelham-se a vultos que nascem e logo logo não mais existirão) em suas breves vidas e nada levam com elas.  Pois só Hacadosh Baruch Hu é a existência de tudo, no sentido absoluto só Ele Existe, tanto nos universos físicos como nos espirituais.

3.Respeite a vida humana. Todo ser humano é um mundo inteiro. Salvar uma vida é salvar o mundo inteiro. Destruir uma vida é destruir um mundo inteiro. Ajudar outros a viver é uma ramificação deste princípio.

4.Respeite a instituição do casamento. O matrimônio é um ato Divino. O casamento de um homem e uma mulher é um reflexo da unicidade de D’us e Sua criação. A deslealdade no casamento é um ataque àquela unicidade.

5.Respeite os direitos e a propriedade dos outros.Seja honesto em todos os seus negócios. Ao confiar em D’us em vez de em nosso próprio julgamento, expressamos nossa confiança Nele como Provedor da Vida.

6.Respeite as criaturas de D’us.A princípio, o homem foi proibido de consumir carne. Depois do Grande Dilúvio, ele foi autorizado – mas com uma advertência: não causar sofrimento desnecessário a qualquer criatura.

7.Promova a justiça. A justiça é um assunto de D’us, mas recebemos o encargo de fazer as leis necessárias e fazê-las valer sempre que pudermos. Quando corrigimos os erros da sociedade, estamos agindo como parceiros no ato de sustentar a Criação.


Fonte: pt.chabad.org

Os Ciclos do Ano Judaico

Extraído do livro "O Guia", do Rabino Avraham Steinmetz


O ano judaico se compõe de ciclos de dias santificados, solenes, festivos, semi-festivos ou até tristes.
Shabat é um dia santificado. O descanso de qualquer trabalho criativo atesta a Criação do mundo. O judeu que cumpre o Shabat, deixando de realizar trabalho criativo neste dia, testemunha que D'us criou o mundo em seis dias e "descansou" no sétimo.

Rosh Chôdesh, início do mês judaico (que pode ser um ou dois dias), é dia semi-festivo. Nas orações acrescentam-se trechos como Yaalê Veyavô, Halel, e Mussaf, enquanto são omitidas as súplicas dos dias comuns; também não se faz jejum em Rosh Chôdesh.

Rosh Hashaná e Yom Kipur são dias solenes por seu caráter de julgamento e perdão Divinos. Ao mesmo tempo, são dias santificados quando trabalho criativo não deve ser realizado. Yom Kipur é igual a Shabat, e Rosh Hashaná é similar aos outros dias de Yom Tov.

Pêssach, Shavuot e Sucot, as Três Festas de Peregrinação, são dias festivos (Yom Tov), lembrando respectivamente o Êxodo do Egito, a Outorga da Torá no Monte Sinai e os quarenta anos de perambulação pelo deserto. Shemini Atsêret e Simchat Torá também são dias de Yom Tov ligados à Sucot. São também dias santificados (com exceção de Chol Hamoêd) quando trabalho criativo (exceto preparação de alimentos) não deve ser realizado.

Chol Hamoêd, os dias intermediários de Pêssach e Sucot são dias semi-festivos quando certos trabalhos corriqueiros não são realizados em virtude destes dias serem parte da festa de Pêssach ou Sucot.
Há seis jejuns obrigatórios no decorrer do ano: Tsom Guedalyá (dia 3 de Tishrei); Yom Kipur, (10 de Tishrei); Dez de Tevêt; Taanit Ester (13 de Adar); Dezessete de Tamuz; e Tish'á Beav, (9 de Menachêm Av).

As sete semanas da contagem do ômer, entre Pêssach e Shavuot, são dias de meio-luto pela morte dos 24.000 discípulos de Rabi Akiva.
As três semanas entre os jejuns de 17 de Tamuz e Tish'á Beav são dias de luto pela destruição dos Templos, sendo os últimos nove, dias de luto intensificado.


Fonte: pt.Chabad.org

Israel está revestido de Luto

Desde que ISRAEL se tornou uma nação escolhida pelo ETERNO, o ódio se apoderou dos corações daqueles que estão desconectados e rebeldes aos caminhos do Eterno. Em nome da religião, da política, da economia ou de qualquer outra desculpa, os antissemitas agem, falam, mas no final sempre se calam, pois o Eterno não abandona SEU POVO e sempre faz prevalecer contra todos os seus inimigos.



Escrito por: Marcos Andrade Abrão

Honrar e temer

Shalom a todos (as),

O quinto mandamento fala sobre "kibud av va-em" (כִּבּוּד אָב וָאֵם - honrar pai e mãe). Êxodo 20:12 nos ensina que a recompensa de honrar os pais é "que se prolonguem os teus dias sobre a terra".

Sabemos que os Dez Mandamentos foram inscritos em duas tábuas, cinco mandamentos em cada uma delas. A primeira tábua contém as leis a respeito do relacionamento entre o homem e D-us, enquanto a segunda contém leis que dizem respeito às relações entre as pessoas.
Isso nos mostra o quão importante é dar o devido "kavod" (honra - כָּבוֹד) aos nossos pais. Os sábios judeus dizem que há três parceiros na criação: o pai, a mãe e D-us. Quando honramos nossos pais é como se estivéssemos honrando ao Eterno.

Mas existe outro versículo realmente interessante sobre este assunto. Em Levítico 19:3 lemos que "todos devem temer ao seu pai e à sua mãe". O verbo neste versículo é "iarê" ( יָרֵא) que é um tipo de temor. Ele aparece muitas vezes na Bíblia, em narrativas e em expressões do tipo "não temas" ou no famoso Salmo 118 "o Eterno está comigo, não temerei".

Existe apenas outro mandamento relacionado ao temor ou "ir'á" (יִרְאָה). É a piedade ou "temor a D-us". Em hebraico dizemos  "ir'at elohim"  (יִרְאַת אֱלוֹהִים). A primeira vez que a expressão "ir'at elohim"  aparece na Bíblia é em Gênesis 20:11. Depois disso, ela aparece cinco vezes no livro de Levítico e duas vezes em Deuteronômio, onde temos o mandamento: "Ao Eterno, teu D-us, temerás" (Deut. 10:20). O fato de que existem apenas dois mandamentos ligados a "ir'á" (יִרְאָה), fortalece ainda mais o paralelo entre os pais e D-us.

Em hebraico existe uma expressão que une estes dois conceitos: "ir'at cavod" (יִרְאַת כָּבוֹד), que quer dizer reverência.

Fonte: Maya Levin

A Analogia do Vidreiro e Os Cinco Níveis da Alma (Néfesh)

Para fazer vidro é usado principalmente à areia ou sílica, que representa 70% da mistura, o calcário, a barrilha e o feldspato formam o restante da matéria prima. Ainda hoje em pequenas oficinas o vidro é feito artesanalmente, onde a mistura é aquecida e através de canos os artesão assopram o vidro ainda liquido para gerar as mais variadas formas e tamanhos. É um processo muito metódico e requer muita pratica antes de se fazer bons recipientes e peças de vidro.

Os antigos cabalistas comparavam a relação dos cinco níveis da alma a um vidreiro que deseja fazer um belo vaso.

Sobre o versículo “E D’us soprou em suas [do homem] narinas o alento-alma da vida” [Vayitser Hashem Elohim et-ha'adam afar min-ha'adamah vayipach pe'apav nishmat chayim vayehi ha'adam lenefesh chayah.] Ouça  (Bereshit 2:7), o Zohar acrescenta:  “Aquele que exala, exala do âmago de seu ser.”

Assim, o “alento” que D’us insuflou no homem não poderá jamais ser separado Dele.  A alma humana é uma extensão do “alento” de D’us e está diretamente conectada a Ele.
Esta conexão interna pode ser vista na etimologia dos cinco termos definidores dos níveis da alma do homem. A palavra Iechidá vem de echad (יחיד) e ichud, que significam “unidade absoluta” e “união”.  No nível de Iechidá, a alma ainda forma uma unidade com D’us, a Fonte.

A palavra Chaiá deriva de chai, “vida” (חי), e de chaiut, “força vital”.  Chaiá é a própria força vital da alma, o nível o qual ela ainda está ligada a todas as outras almas.  No Tanakh, conectar-se com este nível é descrito como ser “atada no feixe da vida” (I Samuel 25:29).

O vocábulo Neshamá é equivalente a neshimá, que sifnifica “respiração”.  A razão disto é que, como consta, D’us insufla nossa alma Divina em nós do mesmo modo que a insuflou em Adam (Adão).  Além disso o intelecto da pessoa se reflete em sua maneira  de “respirar” – isto é, em sua maneira de viver a vida.
Rúach geralmente é traduzido como “espírito”, mas verifica-se que a palavra tem também as conotações de vento, ar ou direção.  Ela representa o caráter da pessoa, sua capacidade de escolher uma direção, tomar decisões criteriosas e responsabilizar-se por elas.

A palavra néfesh (נפש) vem da raiz nafash, que significa “descansar”.  Néfesh é a extremidade inferior da alma, quase totalmente identificada com o corpo, em particular com a circulação sanguínea.  A Torá afirma (Devarim 12:23) : “O sangue é a Néfesh”[ Rak chazak levilti achol hadam ki hadam hu hanafesh velo-tochal hanefesh im-habasar.]Ouça. O vocábulo hebraico Néfesh também se assemelha ao aramaico nafish, que significa “crescer” ou “espalhar-se”.  Néfesh, assim, corresponde à circulação sanguínea, que se espalha pelo corpo levando vida a todas as células.

Os cinco níveis da alma, portanto, formam uma cadeia que liga o homem aos universos celestiais e, enfim, a Há-kadosh Baruch Hu. 


Fazendo a analogia do vidreiro o Rabino Aryeh Kaplan (Innerspace, pp. 17-20):
‘A “descisão” de fazer o vidro, que emana da vontade mais profunda, é o nível de Iechidá [Unidade].  Ela corresponde ao universo de Adam Cadmon e ao topo do Iud (י).  Em seguida, vemos o próprio vidreiro antes de ele começar a assoprar.  Este é o nível de Chaiá [Essência Viva], correspondente ao universo de Atsilut, onde a força vital ainda está no âmbito do Divino.  Este nível é associado ao Iud do Tetragrama.
Depois, o alento [Neshimá] emana da boca do vidreiro e desloca-se como vento pressurizado [Rúach] através do tubo de vidraria, expandindo-se em todas as direções e formando um vaso rudimentar.  O vento finalmente descansa [Nafash] no vaso acabado...’  
O rabino Kaplan usa essa analogia como  uma meditação para elevar-se, através de cinco estados de consciência de amplitude crescente, a uma percepção cada vez mais clara do Divino:
‘A parte mais baixa da alma interligar-se com o corpo físico... É no nível de Néfesh que a pessoa adquire consciência do corpo como um receptáculo para o espiritual.  Porem, isto só é possível quando o indivíduo é capaz de isolar-se do fluxo contínuo de estímulos internos e externos que ocupa seus pensamentos.  A consciência espiritual, portanto, começa necessariamente com o aquecimento da percepção do físico.  Por este motivo, essa parte da alma é, em essência, passiva e não ativa.  Para que a pessoa esteja preparada para experimentar a forte influência  de Rúach, toda estática deve ser eliminada.  Essa idéia também é sugerida pelo termo Néfesh, cujo sentido literal é “alma em repouso”

O segundo nível da alma é Rúach, o “vento” do alento de D’us que sopra em nossa direção...  Neste nível, a pessoa vai além da espiritualidade serena de Néfesh e sente um tipo de movimento completamente diferente.  Neste estado de consciência, informações podem ser transmitidas, é possível ter visões, ouvir coisas e tomar conhecimento de graus mais altos de espiritualidade.  Ao alcançar o nível de Rúach, o indivíduo sente um espírito que provoca movimento e não aquietamento.  Nos graus mais elevados, isto se torna a experiência de Rúach Hacodesh [Inspiração Divina, Espírito Do Santo ou Espírito que Há-kadosh Baruch Hu Emana de Sí], o estado profético no qual a pessoa se sente totalmente elevada e transformada pelo espírito de D’us.

No nível de Neshamá, você experimentaria o alento Divino...  Neste grau, você se torna consciente não só da espiritualidade como também de sua Fonte.  É exatamente esta a distinção entre um sopro e um vento.  É agradável sentir uma brisa num dia quente de verão, mas é muito diferente sentir o sopro de uma pessoa íntima lhe descendo pelo pescoço – isso denota uma certa proximidade.  Portanto, no nível de Neshamá a pessoa alcança um  alto grau de intimidade com D’us...

Se você quisesse ir adiante, qual seria o próximo nível, além do sopro?  Voltando à analogia do vidreiro, há o sopro, o vento e por fim o ar que se acomoda e dá forma ao vaso.  O que viria antes do sopro?  O ar quando ainda se encontra nos pulmões do vidreiro.  A própria força vital do soprador, que se denomina Chaiá [Essência Viva].  Este é o quarto nível, no qual o alento ainda não está separado do soprador.  Trata-se, na verdade, da experiência de estar dentro do campo do Divino.

Finalmente, qual seria o grau além deste?  Poder-se-ia concebê-lo como a decisão inicial de assoprar quando ela entra na psique do Soprador.  A idéia singular que Ele tem de criar estaria em Iechidá [Essência Única], o mais elevado dos cinco níveis.

A partir daí, você está no campo do inimaginável. ’


Bibliografia: 
  - Anatomia da Alma - Chaim Kramer - Editora Sefer;
  - http://www.morasha.com.br/conteudo/artigos/artigos_view.asp?a=479&p=2;
  - http://bible.ort.org/books/torahd5.asp?action=displaypage&book=5&chapter=12&verse=22&portion=47 

Shavuot – A Festa da Outorga da Torah

Posted: 03 Jun 2014 11:44 AM PDT
O Eterno outorgou a Torah ao povo de Israel e isto é insubstituível. Leia e confira!

Shavuot entre todos os significados que são agregados a esta festa, marca acima de tudo a outorga da Torah ao povo Judeu. Um direito irrevogável que não será transferido a ninguém. Há dois mil anos surgiu a falácia da teologia da substituição que ainda aprisiona muitos até aqueles que a combatem, mas mantém alguns conceitos relacionados a este grande engano. Não, ninguém substituiu Israel, e o Messias não veio criar uma outra estrutura, tudo isto não passa do marketing romano que virou religião. O Messias veio inaugurar a Nova Aliança que internaliza a Torah dentro de nós e abre a porta para Teshuvá, o retorno ao Eterno. De forma mais específica, o Messias veio alcançar aqueles da Casa de Israel que se misturaram entre as nações e neste processo, uma porção das nações ouvirão a sua voz e também voltarão ao Eterno, e como ensinou Shaul Hashaliach, eles serão enxertados na Oliveira (Israel). Uma congregação de Judeus e B’nei Noach cumprindo o propósito Divino, a fim de cooperarem com a missão do Mashiach, ou seja, transformar a terra em uma habitação da Luz Divina.
Na Torah temos 613 preceitos preciosos dados pelo Eterno a fim de nos aproximarmos Dele, entre eles preceitos Positivos que quando cumpridos atraem a luz Divina sobre nós e Preceitos Negativos que nos fazem desviar do mal evitando a impurificação que criaria uma vulnerabilidade às forças malignas. Embora não podemos colocar em prática os 613 preceitos, pois alguns se aplicam somente a homens, outros somente a mulheres, outros aos sacerdotes e ao sumo sacerdote, outro ao nazireu e etc. Porém, devemos cumprir todos que estão ao nosso alcance, respeitando o caráter de aplicabilidade que cabe ao judeu e ao B’nei Noach. Além disto devemos guardar os 613 preceitos, pois na medida em que respeitamos todos eles e estudamos sobre eles, aplicando aqueles que estão ao nosso alcance, então nos é imputado a observância de todos eles. Muitos, hoje em dia, falam e apreciam as revelações espirituais, porém nós sabemos que também existem muitos enganos, pois vivemos em uma geração que muitos apostataram da verdade e criaram falsos céus, ou seja, promessas e doutrinas que não encontram aval na Torah.
Sendo assim, concluo esta breve explicação com três versículos que afirmam e profetizam que O ETERNO OUTORGOU A TORAH AO POVO JUDEUS E ISTO NUNCA MUDOU E NUNCA MUDARÁ, POIS DE ACORDO COM A PALAVRA DE MOSHE RABEINU (MOISÉS), FOI PROFETIZADO POR ISAÍAS O CUMPRIMENTO DISTO NO FIM DOS DIAS. A LEI NUNCA FOI ANULADA, MAS ANULADA SERÁ TODA FALSA DOUTRINA E O ESPÍRITO DE ANOMIA (DESPREZO DA LEI), QUE NÃO MAIS SE OUVIRÁ QUANDO O MASHIACH ESTIVER REINANDO EM JERUSALÉM. LEIA OS VERSÍCULOS ABAIXO, OS QUAIS SÃO IRREFUTÁVEIS, E CONFIRMAM ESTA VERDADE.
Moshe disse: “As coisas encobertas (ocultadas) pertencem ao Eterno nosso D’us, mas as reveladas pertencem a nós (povo judeu) e a nossos filhos (descendentes do povo judeu) PARA SEMPRE, com o objetivo de fazermos (colocarmos em prática) todas as palavras da TORAH (As Leis, os Preceitos e princípios espirituais contidos na Torah)” - Deuteronômio 29:29 (na Bíblia Hebraica: 29:28).
Isaías profetizou sobre os últimos dias: “E ocorrerá no FIM DOS DIAS, que o Monte da Casa do Eterno se elevará acima de todos e se destacará acima de todas as colinas, e a ele AFLUIRÃO TODAS AS NAÇÕES. A ele IRÃO MUITOS POVOS e dirão: Vinde e subiremos à montanha do ETERNO, A CASA DO D’US DE JACOB! Ele nos ensinará SEUS CAMINHOS e por eles seguiremos, pois DE TSION VIRÁ O ENSINAMENTO DA TORAH E DE JERUSALÉM A PALAVRA DO ETERNO! - Isaías 2: 2, 3.
Enfim, a verdade está clara - nas palavras de Daniel: “E ele respondeu: Segue teu caminho, Daniel, porque o significado destas palavras está oculto e selado até o tempo do fim. Muitos serão purificados, e embranquecidos, provados e refinados, mas os INÍQUOS AGIRÃO SEGUNDO SUA INIQUIDADE E NADA COMPREENDERÃO, MAS OS SÁBIOS TUDO ENTENDERÃO". Daniel 12:9,10

Marcos Andrade Abrão